O Mistério de Atlântida – Máquina do Tempo #5
O Mistério de Atlântida [The Mystery of Atlantis] é um livro-jogo de RPG para um jogador (Aventura Solo), escrito por Jim Gasperini e ilustrado por Kenneth Smith. Foi publicado no Brasil foi publicado pela editora Ediouro no 5º volume de sua coleção Máquina do Tempo, do gênero “Enrola e Desenrola“. Faz parte da série “Time Machine” da Bantam Books, em similaridade com sua bem sucedida série “Choose Your Own Adventure” (“Escolha sua Aventura“).
Viaje ao passado 2.400
anos na antiga Grécia!
Atenção,
Viajante do Tempo!
Este livro é a sua Máquina do Tempo. Não o leia do começo ao fim. Em um determinado momento, você receberá um amissão, uma tarefa especial que o levará a uma outra época. Quando enfrentar os perigos da História, a Máquina do Tempo muitas vezes lhe oferecerá opções quanto aonde ir ou sobre o que fazer.
Este livro também contém um Banco de Dados com informações a repeito de época que você está indo visitar. Você poderá se utilizar desse Banco de Dados para ajudá-lo a fazer escolhas. Pode, também, arriscar-se sem consultá-lo. A decisão fica por sua conta
No fim do livro, há um Fichário de Dados, contendo sugestões que o ajudarão, se você ainda não tiver certeza a respeito da escolha que vai fazer. O símbolo abaixo aparece junto a cada escolha, para a qual há uma sugestão no Fichário de Dados.
Para completar a missão o mais depressa possível, você pode usar o Banco e o Fichário de Dados em conjunto.
Há um final correto para esta missão na Máquina do Tempo. Você tem de alcançá-lo, ou arriscar-se a se extraviar no tempo!
As Quatro regras da Viagem no Tempo
Ao começar a missão, vocêdeve observar as regras abaixo. Os Viajantes do Tempo que não as seguirem se arriscam a se perderem no tempo.
- Você não deve matar qualquer pessoa ou animal.
- Você não deve tentar mudar a história. Não deixe no passado alguma coisa do futuro.
- Você não deve levar pessoa alguma quando der um santo no tempo. Evite desaparecer de maneira que amedronte as pessoas ou as torne desconfiadas.
- Você deve seguir as instruções dadas pela Máquina do Tempo.
A Tua Missão!
Sua missão consiste em encontrar Atlântida, o continente perdido, e descobrir o que causou o seu estranho desaparecimento.
Por volta do ano 400 a.C., o filósofo grego Platão escreveu a respeito de uma misteriosa civilização antiga chamada Atlântida. Era, disse ele, uma grande ilha, com esplêndidos palácios e grandes cidades. De lá, os Atlântides reinavam sobre muitas outras ilhas e cidades espalhadas pelo mundo.
Muito antes do seu tempo, segunto Platão, uma súbita catástrofe provocou a destruição de Atlêntida, que ficou submersa pelo mar. Centenas de livros foram escritos a seu respeito. Exploradores procuravam vestígios de terra desaparecida. Barcos navefaram buscando-os — e alguns deles nunca mais foram vistos.
Alguns dizem que Platão inventou aquela história. Outros acham que ela é verdadeira. Algum dia a verdade serpa descoberta.
Sua pesquisa começa na antiga Grécia, onde Platão talvez lhe explique como encontrar a Atlântida perdida.
Para pôr em funcionamento a Máquina do tempo, continue na página seguinte.
Equipamento!
Você deve se vestir para a missão com trajes usados pelos gregos na época de Platão: uma espécie de túnica chamada “chitão” e sandálias.
Como podem ver, minha edição do livro veio com “equipamentos especiais”, como mostra o texto: “Fora, lógico, um desintegrador inesgotável “xv0322”, uma caixa de granadas e uma bazuca“. Com este equipamento especial acredito que a aventura ficará muito mais fácil e dará algo para Platão filosofar por muito tempo.
Meu livro foi adquirido em um sebo, e seria muito interessante encontrar a pessoa que adicionou os equipamentos especiais ao livro. Se você for esta pessoa, por favor deixe um comentário!
Banco de Dados!
- Platão, cidadão de Atenas, foi discípulo do filósofo Sócrates.
- Embora Atenas fosse uma democracia, somente podiam votar os cidadãos do sexo masculino. As Mulheres, os forasteiros e os escravos não votavam.
- A maior parte dos escravos atenienses eram bem tratados. Os policiais de Atenas eram escravos, em sua maior parte vindos de uma região chamada Cítia. Os escravos que trabalhavam nas minas e os que remavam nas galeras, porém, eram maltratados e viviam muito pouco.
- Homero, o maior poeta da Grécia antiga, provavelmente viveu cerca de 850 anos antes da nossa era. parece ter morado na Ilha de Quios. Um de seus poemas épicos, a “Ilíada” diz respeito a uma longa guerra travada entre os gregos e os habitantes de uma grande cidade chamada Tróia.
- Os primeiros habitantes da Grécia foram caçadores nômades. Cidades só foram construídas a partir de 6.000 a.C., aproximadamente.
- Os gregos usavam nomes diferentes para muitos lugares que conhecemos hoje. Assim, por exemplo, os rochedos de Gibraltar, situados onde o Mar Mediterrâneo se encontra com o Oceano Atlântico, eram chamados Colunas de Hércules.
- Os gregos antigos acreditavam em muitos deuses e deusas. Poseidon era o deus do mar, assim como dos terremotos. A cidade de Atenas cultuava Ateneia, deusa da sabedoria, semelhante a deusa egípcia Neit.
- Os gregos acreditavam que podiam se comunicar com os deuses em santuários chamados oráculos. As pessoas também poderiam ser oráculos. O mais famoso oráculo foi o de Delfos, onde, segundo se acreditava, os sacerdotes do deus Apolo podiam responder a qualquer pergunta.
- Um dos mais conhecidos “especialistas” sobre a Atlântida foi Ignatius Donnelly, que escreveu um livro sobre o assunto, em 1882. Embora interessantes, muitas de suas teorias não foram aceitas por cientistas e historiadores.
- Donnelly acreditava que a Atlântida era uma faixa de terra ligando a Europa à América. Os cientistas acreditavam que os dois continentes eram unidos, mas que a sua separação ocorreu milhos de anos antes da existência do homem no planeta.
- O Oceano Atlântico vem vagarosamente, há milhos de anos, se tornando mais largo. Vai se acentuando uma falha no fundo do mar, onde forçar vulcânicas deram origem a uma cadeia de montanhas submarinas.
COMPLETADO O BANCO DE DADOS.
VIRE A PÁGINA PARA COMEÇAR SUA MISSÃO.
Não se esqueça! Quando este símbolo aparecer, procure o Fichário de Dados, no fim do livro, para uma sugestão.
O Mistério de Atlântida
1 Você se encontra num campo acidentado no meio de uma nuvem de poeira. Está na Grécia, 400 anos antes da nossa era.
De todos os lados vem o ruído de cavalos galopando. Perto, há gente gritando. Será que está acontecendo uma batalha?
A poeira baixa.
— Saia da área, idiota! — grita alguém.
Quatro cavalos galopam em sua direção, puxando um homem num carro. Outras parelhas se aproximam, atrás da primeira. Sem mais nem menos, você se encontra no meio de uma pista de corridas de bigas!
Corre, com toda a força que tem, para salvar a sua vida. Livra-se dos outros carros que passam velozes e correm rumo à entusiástica multidão dos espectadores.
— Mais depressa, Hiedron! Pela glória de Creta! — grita um homem de cabelos ruivos.
Olha para você e cai na gargalhada:
— Está praticando corrida a pá aqui? — pergunta. — E corre muito bem, mesmo. Acho que tem grande possibilidade de ganhar!
Depois, volta a torcer pelo seu favorito:
— Hieron, cuidado!
4 Você olha. Dois carros, vindos de direções opostas, passam um pelo outro e se chocam. Os condutores são atirados longe e ops cavalos caem, misturados com os carros. Um terceiro carro não tem tempo de desviar-se e cai também no meio da confusão.
— Hieron, Hieron! — geme o vizinho. — Não vai haver prêmio para Creta nestes Jogos Olímpicos? — pergunta você.
O Homem ruivo e encara fixamente, depois passa a mão na sua cabeça.
— Você não levou algum couce na cabeça, no meio daquela confusão? — indaga; — É claro que são as Olimpíadas!
Os outros corredores detêm os seus cavalos, até serem retirados da pista os carros e os cavalos tombados. Soa uma trombeta.
— Esta trombeta avisa a volta final — diz seu amigo. — Lichas, de Esparta, está vencendo.
— Não — protesta o outro. — Polites, de Atenas, está na frente. Mais depressa, Polites!
Os velozes cavalos do espartano acabam chegando em primeiro lugar.
— Muito bem, Lichar! — grita o ruivo. — Se não fosse o acidente, Hiedron teria ganho…
Lichas desce do carro e sobe numa plataforma, onde velhos estão sentados, vestidos com roupas cor de púrpura. Um deles amarra uma tira de lã em torno da cabeça de Lichas e a multidão aplaude.
5 — Esse é o único prêmio que ele ganha? — pergunta você, admirado.
— Só isso e a glória — responde o cretense. — O que mais poderia querer? O dono dos cavalos receberá uma coroa de ramos de oliveira. Também terá permissão para mandar erguer uma estátua sua aqui, na sagrada Olímpia. Agora, divirta-se com o resto dos jogos.
Você caminha entre a multidão de espectadores, enquanto os atletas se preparam para outra corrida. Está pocurando Platão, para interrogá-lo a respeito da Atlântida. Platão deve estar assistindo às Olimpíadas, mas como encontrá-lo no meio desta multidão? Daqui a um mês é provável que ele já esteja em casa.
Você se afasta da pista de corridas e procura um lugar deserto, onde possa dar um pulo no tempo. Deve procurar Platão em Atenas ou em Esparta?
Avance um Mês no futuro para Esparta, passando à página 7.
Pule um mês no futuro para Atenas. Passe para a página 10.
Ilustrações de O Mistério de Atlântida
As incríveis ilustrações de Kenneth Smith para O Mistério de Atlântida.
Ficha Técnica de “O Mistério de Atlântida” (Máquina do Tempo #5)
| O Mistério de Atlântida | Máquina do Tempo – nº 5 |
|---|---|
| Título Original | The Mystery of Atlantis |
| Série Original | Time Machine |
| Série Nacional | Máquina do Tempo |
| Autor | Jim Gasperini |
| Ilustrações | Kenneth Smith |
| Capa | Kenneth Smith |
| Editora Original | Byron Preiss Visual Publications, Inc; Bantan Books, Inc |
| Lançamento | 1985 |
| Edição Nacional | Ediouro – 1988 |
| Tradução | Cordélia Dias d’Aguiar |
| Selo | Enrola e Desenrola |
| Temática | Atlântida, Grécia Antiga, Viagem no Tempo |
| Referências | 123 |
| ISBN |
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