Guerreiro das Estradas – Aventuras Fantásticas #16

Guerreiro das Estradas – Aventuras Fantásticas #16

Guerreiro das Estradas [Freeway Fighter] é um livro jogo para aventura solo, escrito por Ian Livingstone, ilustrado por Kevin Bulmer e publicado originalmente em 1985 pela Puffin Books. Foi republicado mais tarde pela Wizard Books em 2005. Faz parte da série Fighting Fantasy de Steve Jackson e Ian Livingstone. É o 13º da série original da série Puffin e o 23º da moderna série Wizard.

No Brasil foi publicado no volume #16 da série Aventuras Fantásticas da editora Marques-Saraiva e como o volume #17 da série da editora Jambô. Em Portugal a série da editora Verbo não lançou este livro.

Devastado por um vírus assassino, o mundo que você conhecia agora é um deserto

Guerreiro das Estradas

A Vida é irregular e perigosa. Sobreviventes como você ou vivem em cidades escondidas e fortificadas, ou vagam como bandidos. SUA missão é cruzar o deserto até a distante refinaria de petróleo de San Anglo e trazer suprimentos vitais para a pacífica cidade de Nova Esperança. Mesmo como o Dodge Interceptador que recebeu, a jornada será violenta e perigosa. VOCÊ sobreviverá?

Guerreiro das Estradas tem um amplo sistema de combate e uma Filha de Aventuras dupla. Turo que você precisa para jogar são dois dados, um lápis e uma borracha. VOCÊ DECIDE para onde ir, que armas usar e que riscos correr!

História de “Guerreiro das Estradas

BOLETIM DA VID NEWS
DATA 21 de JULHO DE 2022

O desastre aconteceu justamente quando o mundo estava começando a melhoras. Ninguém poderia ter previsto essa catástrofe. A Terceira Guerra Mundial havia sido evitada e os blocos do Leste e Oeste estavam trabalhando juntos pela paz e unidade mundial. Técnicas revolucionárias de plantio haviam erradicado a fome e a crescente mobilidade havia levado ao maior entendimento entre os povos.

A manhã de 21 de Junho de 2022 começara como qualquer outra. Iria ser um dia quente e as notícias no holovisão eram boas. Um porta-voz do governo anunciava, orgulhosamente , que agora a energia solar servia a 90 pro cento das casas e 70 por cento das indústrias; a semana de três dias de trabalho era o normal e o Brasil enfrentaria os Estados Unidos nas finais da Copo Mundial, em Sidnei. Entretanto, faltavam apenas algumas horas para o início do colapso da civilização.

Mais tarde, neste dia, uma doença desconhecida apareceu em Nova Iorque e espalhou-se com uma velocidade e mortalidade tão devastadora que, antes que o governo e os cientistas entendessem o que estava acontecendo, metade da população estava morta. A doença se espalhou pelo mundo, levada por passageiros de aviões, e dizimou centros populacionais em todo o planeta. Quatro dias depois de seu aparecimento, 85 por cento da população mundial estavam mortos. Comunicações, serviços essenciais, transporte e administração tinham parado completamente. Não havia sobrado ninguém para tentar encontrar a causa da doença. Poderia ter sudo um vírus mutante, ou um germe letal, liberado sem querer, de um laboratório de armas químicas. Mas isso era mera especulação e ninguém se importava realmente, jṕa que a sobrevivência era a maior prioridade.

A velocidade com que a civilização ruiu foi assustadora. Muitos sobreviventes não sabiam por que ainda viviam e nem como continuar vivendo. A força bruta tornou-se a lei. Tumultos, roubos, destruição e bebedeiras tornaram-se comuns. As pessoas matariam até mesmo por uma lata de feijões. As grandes cidades foram logo abandonadas pela falta de comida e o perigo da doença.

Seis meses depois do desastre, havia dois tipo de gente — aqueles que desejavam o reestabelecimento da ordem e aqueles que floresciam na desordem. Os primeiros agruparam-se em pequenas cidade e construíram defesas à sua volta. Nelas, escolheram líderes e começaram a procurar a autossuficiência. Essas cidades fortificadas tornaram-se lar de militares, médicos, fazendeiros e gente preocupada em reconstruir a civilização. O outro grupo vivia uma experiência brutal e selvagem do lado de fora das cidades. Era os novos bárbaros. Perambulando em gangues de motos ou carros, eles aterrorizavam e destruíam qualquer pequena amostra de civilização com que cruzavam.

Vocẽ é um dos sobreviventes com sorte, que vive em uma, cidade fortificada, chamada Nova Esperança. Está trabalhando num sistema de alerta geral para proteção da cidade, quando ouve baterem à sua porta. São dois membros do conselho da cidade e eles parecem bastante exitados. Contam-lhe que o rádio acabou de receber uma mensagem de uma refinaria de petróleo fortificada, perto do San Anglo, no sul. As pessoas de lá estão interessadas em trocar 10 mil litros de gasolina por grãos e sementes, para aumentar sua produção de alimentos. Os habitantes de Nova Esperança certamente poderiam usar a gasolina nos geradores e máquinas agrícolas. 10 mil litros dessa mercadoria preciosa é uma oferta que não podem perder, especialmente havendo sobras de grãos e sementes. O conselho concordou em negociar e agora procura alguém para fazer a viagem até San Anglo, entregar as sacas e dirigir o tanque de gasolina de volta a Nova Esperança. Será uma longa e perigosa jornada, através de uma terra sem lei. Os dois homens lhe dizem que o acham a melhor pessoa para realizar essa missão e perguntam se você gostaria de ser voluntário. Eles lhe dizem que um Dodge Interceptador está sendo preparado para a viagem. Será equipado com metralhadoras, rádio, lança-foguetes no teto, para-choques de barras, alto-falante e várias outras defesas, incluindo lançador de óleo traseiro, lançador de esferas espinho, carroceria armada e vidros à prava de balas.

Você não precisa ser convencido, já que os benefícios para Nova Esperança serão enormes. Essa jornada pioneira pode ser o começo de uma ligação entre as novas sociedades que estão tentando refazer a civilização — se você for bem sucedido. Você lhes diz que aceita o serviço e começa a se preparar imediatamente.

Nos dois dias seguintes, você supervisiona as modificações no Interceptador. Quando ele está finalmente pronto, parece um carro de batalha. Você o checa uma última vez, para ter certeza de que as armas funcionam e de que todo seu equipamento foi guardado nos vários compartimentos. Vocẽ segue a lista de verificação: mapa, lanterna, Kit Médico, bússola, comida, água, combustível sobressalente, dois estepes, Flat-U-Fix (Reparador Instantâneo de Furos) e ferramentas.

Finalmente, coloca o coldre de ombro para seu revolver e sua jaqueta de couro, onde estão suas balas e faca. satisfeito por estar pronto, sobe para o bando do motorista. Espiando pela pequena fresta no meio ao metal que agora é seu para-brisa, você vê a população da cidade acenando adeus. Liga o motor do Interceptador e acelera em direção aos portões que levam para o mundo lá fora. Sua última aventura além dos portões de Nova Esperança já faz mais de um ano, e você está empolgado com o que poderá encontrar.

AGORA, VIRE A PÁGINA


Curiosidades de “Guerreiro das Estradas

  • Dedicatória para “Ronnie”
  • O cenário da aventura é do mesmo tipo que “Mad Max” e “Car Wars“.
  • O título ganhou uma adaptação em quadrinhos pela TITAN COMICS com quatro volumes. Roteirizada por Andi Ewington, em colaboração com Ian Livingstone. Arte de Simon Coleby.
  • Este Livro Jogo tem apenas 380 Referências, em vez das costumeiras 400.

Ficha Técnica de “Guerreiro das Estradas”

Guerreiro das Estradas
Título OriginalFreeway Figther
Série OriginalFigthing Fantasy
Série NacionalAventuras Fantásticas
AutorIan Livingstone
IlustraçõesKevin Bulmer
CapaJim Burns
Editora OriginalPuffin Books / Penguin Books
Lançamento1985
Edição NacionalMarques-Saraiva – 1993
TraduçãoLília Oliveira
Referências380
Guerreiro das Estradas [Freeway Fighter]

Volume Anterior
da Coleção
Aventuras Fantásticas

Aventuras Fantásticas #15 Prova dos Campeões

Próximo Volume
da Coleção
Aventuras Fantásticas

Aventuras Fantásticas #17 – As Cavernas da Feiticeira da Neve

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *