A Cripta do Vampiro – Aventuras Fantásticas #13
A Cripta do Vampiro [Vault of the Vampire] é um Livro-Jogo de Aventura Solo, escrito por Keith Martin, ilustrado por Martin McKenna e publicado originalmente em 1989 pela Puffin Books. Faz parte da série Fighting Fantasy de Steve Jackson e Ian Livingstone. No Brasil, foi publicado pela Marques-Saraiva no volume 13 da coleção Aventuras Fantásticas.
A Cripta do Vampiro é o 38º da série da série Puffin original. Atualmente, não há planos anunciados para republicar o livro como parte da moderna série Wizard. Foi publicado também pela editora portuguesa Verbo no volume 29 de sua coleção, sob o título de “A Maldição do Vampiro“. Até o presente momento, a editora Jambô não publicou este volume em sua coleção.
A Cripta do Vampiro é um dos volumes da coleção do gênero de Terror, juntamente com Mansão da Trevas. Da mesma maneira que o Feiticeiro Zardoz (O Feiticeiro da Montanta de Fogo) retorna em “O Retorno a Montanha de Fogo“, Keith Martin nos trás o Conde Heydrich de volta em “A Vingança do Vampiro“.
Conseguirá você acabar com o maligno reinado de terror do Conde Heydrich?
A Cripta do Vampiro
VOCÊ é um valente aventureiro e tem viajado pelas gélidas Montanhas de Mautistatia, à procura de lendárias riquezas e fortuna… mas o que encontrou fez seu sangue congelar.
Você descobriu , por acaso, o terrível segredo dos habitantes do local. Poderá você libertá-los da maligna tirania do sedento Conde, ou sucumbirá a um horripilante destino?
Para embarcar nessa eletrizante aventura, tudo de que precisa são dois dados, lápis e borracha. VOCÊ decide que rotas seguir, que perigos enfrentar e contra quais adversários lutar.
A Cripta do Vampiro
Você viajou para as distantes Montanhas de Mauristatia à procura de lendárias riqueza e fortuna. Parando em uma solitária hospedaria de troca de cavalos para passar a noite, fica intrigado pela hostilidade dos habitantes locais. Então uma velha mulher quebra o silêncio e lhe conta seu terrível segredo. Eles vivem em constante temor por suas vidas… e suas almas.
Toda a cidade vive sob a tirania do maléfico Conde Heydrich. Pessoas desaparecem, para nunca mais serem cistas, mas todos sabem que elas foram levadas ao castelo, onde têm uma morte terrível nas mãos do sedento Conde e seus maléficos lacaios.
A neta da velha mulher acabou de ser pega e você deve responder a seus apelos. Você sabe que é uma tarefa perigosa e difícil, mas é preciso destruir o mal que assombra este lugar ou então encontrar um terrível fim.
Dois dados, um lápis e uma borracha são tudo de que precisa para embarcar nesta eletrizante aventura, completa, com um elaborado sistema de combate e uma Folha de Aventuras para anotar seus ganhos e perdas.
Muitos perigos o aguardam e seu sucesso não é garantido. VOCÊ é que decide que rotas seguir, que perigos enfrentar e contra que adversários lutar.
Histórico de “A Cripta do Vampiro“
Rumores de grandes riquezas e tesouros o levaram para oeste de Femphrey, no Mundo Antigo, à terra proibida de Mauristatia, lar dos inescaláveis picos cheios de gelo e neve, obscurecidos por grandes faixas de gélida bruma. O clima é frio e úmido e você usa peles para manter-se livro do frio. Encurvado em um coche balançante que segue para norte em direção a Mortvania, você se pergunta se há fundamento nos rumores ouvidos; o povo da vizinhança se alimenta e veste mal, este não lhe parece um lugar de grandes riquezas! Mas talvez isso signifique que os tesouros ainda estejam escondidos e que nenhum cidadão local os tenha encontrado…
Você é sacudido de seus pensamentos quando a carruagem faz uma parada súbita. O cocheiro abre as portas e começa a baixar armas e bagagens de cima do tero. Você sai para uma penumbra sombria; uma densa neblina de inverno envolve a pequena cidade de Leverhelven, onde passará a noite. A taberna é pequena e sem nenhum luxo, mas a comida é quente e o vinho aquecido e adoçado é saboroso e refrescante. Mas o povo local, desconfiado de estranhos, pouco fala; após sua entrada, a porta da taberna é barrada, e as janelas já estavam trancadas. O lugar tem um estranho nome: o Hart’s Blood (sangue de cervo em português) — mas esta não lhe parece a região de caça, exceto para pegar ursos e lobos, por suas peles. Você pergunta ao taberneiro como a estalagem recebeu tal nome e um silêncio mortal enche o aposento. Ele lhe dá as costas, recusando-se a falar com vocẽ; é estranho como uma pergunta educada e inocente pôde fazê-lo reagir de modo tão grosseiro. E mais, um homem sentado junto ao fogo vira-se — e cospe a seus pés!
Uma velha mulher encolta em xales e num roupão de camponesa olha para vocẽ e diz: “Furriners não sabe de nada.” Você lhe paga uma bebida e lhe pede que conte mais — ela pelo menos está falando com vocÊ, o que é uma atitude mais amigável do que qualquer outra dos presentes no aposento. Ela bebe o vinho quente com gosto. “Não era Hart’s Blood“, estranho. “Nunca a chamamos assim até que mudaram a tabuleta lá fora. Este é o Heart’s Blood, vê, h-e-a-r-t. (Heart em inglês significa coração; blood significa sangue: Heart’s Blood neste caso, é o sangue do coração) É do que muitas pessoas daqui desistiram, do ‘sangue de seus corações!'”
O baixo murmúrio de vozes que começara, agora está complemente em silêncio. Muitas pessoas lançam olhares ferozes em sua direção e na da velha, e o taberneiro diz a ela para ficar quieta. Mas seu rosto está rosado pelo calor e pelo vinho, e ela diz que não permanecerá calada. ” É o Conde, que seu coração negro seja amaldiçoado; pessoas somem da vila, somem mesmo, e nunca mais são vistas. O Conde as leva para o castelo, com certeza, e lá sofrem uma morte terrível. Terrível! Tem gente que já ouviu os gritos que vêm do lugar, gritos saídos das almas do inferno.” Agora há lagrimas correndo pelo rosto enrugado da velha. “E ele não levou minha neta, ainda ontem? Não vimos a carruagem e o cavaleiro sem cabeça na vida? Minha pobre Nastassia, uma garota tão bonita e boazinha, levada pelo próprio mal, e não há nenhum homem neste ligar, esquecido pelos deuses, que tenha coragem suficiente para ir ao castelo e salvá-la!”
Vozes constrangidas murmuram pelo aposento, enquanto fagulhas saltam no fogo; o crepirar da madeira em chamas parece enfatizar os apelos desesperados da velha mulher: “Eu lhe imploro, senhor, salve-a. Ela tem apenas 17 anos e não fez mal a ninguém…” e novamente se debulha em lágrimas.
Um homem alto e de cabelos ruivos levanta-se de uma mesa oposta e se aproxima; você vê que ele tem somente um braço, a manga direita de sua túnica está presa em seu peito. “Estranho, tomo-o por um viajante à procura de aventura. O que a velha Svetlana diz é verdade: o Conde é uma alma terrível e má, e o Castelo Heydrich é um lugar de horror. Eu próprio teria tentado matá-lo, mas pela razão obvia…” Você concorda quando ele olha para a sua manga vazia. “Irá nos ajudar? Tenho um pouco de outro de meus dias como guerreiro, e eu alegremente o darei se puder nos ajudar.” Os olhos de todos os presentes voltam-se em sua direção, implorando ajuda.
Você está quase concordando com a proposta quando a porta da taberna de repente se abre. As pessoas em seu interior gritam de medo quando um vento gélido chicoteia o aposento. na bruma lá fora, você pode ver um coche negro com quatro corcéis negros empinando e relinchando, e no batente da porta encontra-se uma figura espectral. Dedos esqueléticos saem de mangas negas e ele acena — você! mas ão diz nada — como poderia? Ele não tem cabeça…
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Ficha Técnica de “A Cripta do vampiro”
A Cripta do Vampiro | |
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Título Original | Vault of the Vampire |
Série Original | Figthing Fantasy |
Série Nacional | Aventuras Fantásticas |
Autor | Keith Martin |
Ilustrações | Martin McKenna |
Capa | Les Edwards |
Editora Original | Puffin Books / Penguin Books |
Lançamento | 1989 |
Edição Nacional | Marques-Saraiva |
Tradução | Lília Oliveira |
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