A Floresta da Destruição – Aventuras Fantásticas #3
- By: Newton Uzeda
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A Floresta da Destruição
Parte história, parte jogo, este é um livro no qual VOCÊ se torna o herói
Somente os imprudentes arriscariam um encontro com os perigos desconhecidos que estão escondidos nas profundas trevas dada Floresta da Destruição. Agora não existe alternativa para a sua procura: é preciso correr desesperadamente contra o tempo para achar os pedaços do lendário Martelo de Stonebridge, o qual foi fabricado pelos Anões para proteger a pacífica Stonebridge de uma antiga maldição.
Dois dados, um lápis e uma borracha são tudo o que você precisa para iniciar sua jornada. VOCÊ decide o caminho que deve seguir e que monstros vai enfrentar.
História de “A Floresta da Destruição“
Você é um aventureiro, um espadachim de aluguel, e tem estado perambulando pelas áreas fronteiriças do norte de seu reino. tendo sempre desprezado a monotonia da vida de aldeia, você agora vagueia pela região em busca de riqueza e perigo. Apesar das longas caminhadas e da dureza da vida ao ar livre, você está satisfeito com o seu destino incerto. Não há nada no mundo que possa lhe inspirar medo, uma vez que você é um guerreiro habilidoso, com muita prática na arte de eliminar homens e animais cruéis com sua espada de confiança. Nem uma só vez, durante os últimos dez dias em que esteve viajando nas áreas fronteiriças do norte, vocẽ avistou alguma outra pessoa. Isso não o preocupa em nada, uma vez que você fica feliz na companhia de si mesmo e aprecia os dias lentos e ensolarados, caçando, comendo e dormindo.
É noite, e, tendo degustado um jantar de coelho assado no espeto numa fogueira ao ar livre. você se instala para dormir embaixo de seu cobertor de pele de carneiro. Há uma lua cheia, e a luz cintila na lâmina espada de lâmina larga, cravada no chão a seu lado. Você fica olhando para ela, imaginando quando será a próxima vez em que terá que limpar o sangue de alguma criatura abjeta de sua lâmina afiada. Estas são terras estranhas, habitadas por feras repulsivas e fantásticas – goblins, trolls e até mesmo dragões.
Enquanto a chama do fogo de seu acampamento vai morrendo aos poucos, você começa a cair no sono, e imagens de trolls de rostos esverdeados que gritam cruzam velozmente sua mente. De repente, nas moitas à sua esquerda você ouve um estalo alto de um galho que se quebra sob um pé desajeitado. Você salta de pé e pega sua espada no chão. Fica de pé, imóvel mas alerta, pronto para investir contra o seu adversário ainda fora de vista. Em seguida, você ouve um gemido, seguido pelo ruído seco de um corpo caindo ao chão. Será uma armadilha? Lentamente, você caminha na direção da moite de onde o barulho está vindo e cuidadosamente afasta os galhos. Ao olhar para baixo, você vê um velhinho bem pequeno com uma grande barba cerrada, seu rosto contorcido em dores. Você se agacha para retirar o elmo de ferro que cobre sua cabeça já meio calva e repara nas duas setas de besta que estão cravadas no seu tronco gorducho e protegido por uma cota de malha de ferro. Erguendo-o, você o carrega até perto do fogo e aviva as brasas já quase apagadas. Depois de cobri-lo com o cobertor de pele de carneiro, você consegue que o velho beba um pouco de água. Ele tosse e geme. Senta-se então rigidamente, os olhos fixos à sua frente, e começa a gritar.
— “Vou Pegá-los! Vou pegá-los! Não se preocupe, Gillibran, Perna Grande está vindo para lhe trazer o martelo, Ah, sim, sem dúvida que estou. Ah Sim…”
O anão, cujo nome você presume que seja Perna Grande, está obviamente delirando por causa dos dardos de ponta envenenada alojados em seu estômago. Você fica observando, enquanto ele desaba novamente no chão, depois sussurra o nome dele em seu ouvido. Seus olhos o encaram fixamente, e ele começa de novo a gritar.
—”Emboscada! Emboscada! Cuidado! Aaaaaah! O Martelo! Leve o martelo a Gillibran! Salve os anões!”
Seus olhos ficam meio fechados, e a dor parece diminuir um pouco. À medida em que o delírio vai se acalmando, ele fala com você de novo num murmúrio baixo.
— “Ajude-nos, amigo… leve o martelo para Gillibran… somente o martelo unirá o nosso povo contra os trolls…
Nós estávamos a caminho de Darkwood em busca do martelo… emboscados pelo povo pequeno… outros mortos… o mapa no meu alforje o levará à casa de Yaztromo, o mago mais poderoso dessa região… ele tem grandes mágicas para vender que o protegerão das criaturas de Darkwood. Leve meu ouro… eu imploro a você que encontre o martelo e o leve a Gillibran, meu Senhor de Stonebridge… você será recompensado…”
Perna Grande abre a boca para começar outra frase, mas não emite nada, a não ser seu último suspiro antes de morrer. Você senta e analisa as palavras de Perna Grande. Quem é Gillibran? Quem é Yaztromo? Por que tanto alvoroço por causa do martelo dos anões? Você estende a mão até o corpo inerte de Perna Grande e retira o alforje do cinto de couro em volta da cintura. No interior dele, você encontra 30 Peças de Ouro e um mapa (ao lado).
Com as moedas tilintando na sua mão, você fica pensando nas possíveis recompensas que podem estar esperando por você somente por trazer de volta um martelo a uma aldeia de anões. Você resolve tentar encontrar o martelo na Floresta de Darkwood. Já se passaram algumas semanas desde sua última boa batalha, e, ainda mais importante, você provavelmente será bem pago por essa.
Tendo se decidido, você se instala para dormir, depois de pegar a pele de carneiro de volta do pobre Perna Grande. De manhã, você enterra o velho anão e reúne suas posses. Você examina o mapa, olha para o sol e estabelece sua posição. Assobiando alegremente, você parte na direção do sul em boa velocidade, ansioso para encontrar este homem Yaztromo e ver o que ele tem para oferecer.
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Ficha Técnica de “A Floresta da Destruição”
A Floresta da Destruição | |
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Título Original | The Forest of Doom |
Série Original | Figthing Fantasy |
Série Nacional | Aventuras Fantásticas |
Autor | Ian Livingstone |
Ilustrações | Malcom Barter |
Capa | Ian McCaig |
Editora Original | Puffin Books / Penguin Books |
Lançamento | 1983 |
Edição Nacional | Marques-Saraiva – 1991 |
Tradução | Marco Antônio Esteves da Rocha |
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